COMO FUNCIONA O ESCAPE COANDA


  Escapes Coanda ( modelo Sauber 2012 ).
 Quando o F1 está em altas velocidades, os escapes sopram mais em direção as pequenas aletas aerofólios localizadas atrás das rodas junto aos dutos de freios traseiros (seta vermelha). Isso gera um grande ganho de downforce diretamente sobre as rodas traseiras, e consequentemente maior aderência e tração dos pneus.

Em baixas velocidades ( como em curvas de baixa ), o ar mais frio e denso que passa sobre os sidepods (seta verde) ajuda a empurrar os jatos dos gases dos escapes para baixo (seta amarela).
Mas o principal item desta inovação são as canaletas curvas nas saída dos escapes. Elas fazem com que o ar "cole-se" a elas e seja jogado para baixo, provocando o famoso efeito coanda ( setas laranjas ).

 Isso possibilita que os escapes passem a soprar a fenda entre o difusor e as rodas traseiras, fazendo com que esse ar quente e acelerado sopre “sob” o difusor, um dos pontos chaves na aerodinâmica do F1.
Mas um modelo é o mais copiado do grid. O modelo de escape apresentado pela Mclaren.

 Sua principal diferença é que a carenagem que forma o bocal dos escapes possui um formato e corte vertical bem acentuado, com paredes laterais, as quais concentram e alinham os gases dos escapes, evitando que os mesmos se dispersem e não cheguem aos pontos desejáveis na traseira do F1.
Além disso, foram acrescentados dois pequenos “geradores de vórtices” (vulgarmente chamados de “asinhas”) na frente dos sidepods (detalhes em amarelo). Estes geradores de vórtices estabilizam e concentram o ar que passa sobre os sidepods, e estão engenhosamente dispostos de forma a criar uma espécie de faixa de ar que vai desembocar diretamente nas fendas “canaletas” dos escapes (seta verde). Isso provoca e ajuda ainda mais o efeito “coanda” nos jatos de gases.
Então, atualmente este modelo de escape da Mclaren está se mostrando o mais eficiente e o mais copiado do grid.

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